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uitas vezes nos inquietamos, nos angustiamos... na verdade nos desesperamos ao pensar em “como será o futuro da humanidade?”. È uma pergunta que visita, visitou ou ainda visitará a cabeça de todos que habitamos esse imenso belo planeta, e que por vezes nos tira boas horas de sono tentando respondê-la, pois a cada dia que passa temos mais desgosto em ver o mundo – ou melhor, as pessoas que habitam esse mundo - da forma como estão, e, não é difícil falar ou ouvir: ‘o mundo tá perdido!’, ‘esse mundo não tem mais jeito!’, ‘ onde é que iremos parar?’. Enxergamos com pessimismo esse “futuro”.
Ao ler o livro do excelente escritor, pensador Augusto Cury, que tem por título ‘O Futuro da Humanidade’, não pensei que fosse encontrar uma história tão fascinante, achei que era apenas mais um escritor que tentava responder àquela pergunta conflituosa. Augusto Cury me surpreendeu!
Não, ele não diz qual será o futuro da humanidade. Mas revela através da sensacional história do personagem Marco Polo, que o futuro já está acontecendo enquanto nós estamos parados imaginando como ele será.
Sim, o mundo vai mal! Mas como diz Cury, nós somos parte do problema e da solução! Basta pensar em: Como estamos escrevendo nossas histórias? Como está o seu presente? Quais escolhas você está fazendo? Como você usa o seu tempo? Como você usa sua inteligência? Você dá valor ao que realmente importa? O que te é importante? O que você está consumindo? Isso é realmente necessário à sua sobrevivência? E o dinheiro? Para quê ele serve mesmo? Você abraça? Você consegue olhar nos olhos das pessoas? Que lugar Deus ocupa em sua vida? Você tem feito bem aos que estão próximos de você? Você já olhou para dentro de você e enfrentou seus medos e fraquezas? Ou prefere apontar as fraquezas de quem está do seu lado? Você consegue ver seus erros? E seus preconceitos? Você já os encarou? Você se importa com o sentimento alheio? E sua família? Você realmente sabe a importância dela? O que é a loucura? O que é ser normal nos dias de hoje? Você sabe Ser humano?!
Uffa! Muitas perguntas. Algumas de respostas fáceis, outras...tão difíceis, mas foi essa a “contribuição” que o livro me deu para que eu soubesse, ou pelo menos ficasse mais otimista em relação a resposta daquela pergunta inquietante do início. Eu acredito que sejam dessas respostas – ou dessas perguntas, como queira – que dependem o seu futuro e o futuro da humanidade.
Augusto Cury vai dizer que “...se é impossível consertar o passado, podemos pelo menos construir o futuro se formos atores do presente...” Este escritor faz uma afirmação, eu ousei transformá-la em mais uma pergunta: ‘Seremos vítimas do futuro ou protagonistas de nossas histórias?’ Acontece que as vezes escolhemos ficar apenas no papel de indiferentes espectadores do presente e imaginadores do futuro, é mais confortável, pra quê mexer não é.
Uma vez alguém me disse que “situações, fatos, acontecimentos, lugares, pessoas, tudo nos influenciando e nós também influenciando tudo a nossa volta..” eu não dei muita importância, mas agora vejo que aí está a chave do futuro. Realmente; para que esse mundo fique menos sofrido não depende SÒ de você. Mas depende de Você!
E, por fim, pegando carona nas idéias de um outro cara muito inteligente, temos que desafiar sempre! Aprender sempre! Prosseguir sempre! Persistir sempre! Modificar sempre! Questionar sempre! Reinventar sempre, “nosso olhar sobre o mundo e sobre nós mesmos.” (Cortella,M.S)
Flávia Maria B. de Carvalho.
10/02/2011
16:00 hs
By: Manoel Carvalho
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