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sábado, 9 de abril de 2011

Aborto

ABORTO

No Brasil, o aborto é permitido por lei apenas em duas circunstâncias: no caso de estupro e quando não há outro meio de salvar a vida da mãe. Por isso, o aborto legal é restrito. Mas aproximadamente 1 milhão de mulheres realizam abortos clandestinamente no país a cada ano.


A grande maioria dos abortos clandestinos coloca em risco a vida da mulher porque são realizados em condições precárias de higiene e segurança e sem supervisão médica adequada. A Organização  Mundial de Saúde (OMS) define esses procedimentos como abortos inseguros.

Imagem de Aborto Clandestino

Aborto Inseguro


Em 1990, o aborto era a terceira causa de mortalidade materna no Brasil. Hoje é a quinta, graças a investimentos do governo na prevenção da gravidez e na assistência à saúde da  mulher. A queda também é resultado do crescente uso de medicamentos nos abortos clandestinos, que costumam ser mais seguros. Mas a média nacional esconde contrastes regionais. O risco de aborto inseguro no Norte e Nordeste é mais que o dobro que o do Sul. Em Salvador, o aborto ainda é a principal causa de mortalidade materna.




As igrejas são contra a descriminalização do aborto por considerá-lo crime contra a vida humana. Os grupos pró-aborto afirmam que criminalizar a prática traz conseqüências graves para a saúde da mulher que aborta clandestinamente, incluindo a morte. Por esse motivo, entendem que o aborto é uma questão de saúde pública e de direito individual.


Refletindo e Concluindo...

Carta de um bebê para sua mãe:


- Oi, mamãe, tudo bom? Eu estou bem, graças a Deus.

- Faz apenas alguns dias que você me concebeu em sua barriguinha.

- Na verdade, não posso explicar como estou feliz em saber que você será minha mamãe.

- Tudo parece indicar que eu serei a criança mais feliz do mundo!

- Mamãe, já se passou um mês desde que fui concebido e já começo a ver como o meu corpinho começou a se formar, quer dizer, não estou tão lindo como você, mas me dê uma oportunidade! Estou muito feliz!

- Mamãe, já se passaram dois meses e meio, estou muito feliz com minhas novas mãos e tenho vontade de usá-las para brincar.

- Mamãezinha me diga o que foi? Por que você chora tanto todas as noites???

- Você não me quer mais ou o quê? Vou fazer o possível para que me queira...

- Já se passaram 3 meses, mamãe, e noto você muito deprimida, não entendo o que está acontecendo, estou muito confuso.

- Hoje de manhã fomos ao médico e ele marcou uma visita para amanhã, Não entendo, porque me sinto muito bem...

- Mamãe, já é dia, aonde vamos? O que está acontecendo, mamãe?

- Êi!!! O que esse tubinho está fazendo na minha casinha? É um brinquedo novo?

- Ei, por que estão sugando minha casinha?!

- Moço, por que a arrancou?! Não vê que me machuca?

- Mamãe!!! Espere, essa é minha mãozinha!!!
  Mãe, a minha perninha, está arrancando!!!
  Mamãe, me defenda!!!

- Diga para eles pararem, juro a você que vou me comportar e que não vou mais lhe chutar

- Ele vai ver só quando eu for grande e forte... Ai mamãe, já não consigo mais... ai... mamãe, mamãe, ajude-me...

- Mamãe, já se passaram 17 anos desde aquele dia, e eu, daqui de cima, observo como ainda   machuca você ter tomado aquela decisão.
Por favor, não chore. Lembre-se que a amo e que estarei aqui lhe esperando com muitos abraços e beijos.
 Amo muito você!!!

                                                                                                                                                                                           Seu bebê.


                                                                                                                                   Fonte: Guia do Estudante
De: Jefferson Carvalho

Um comentário:

  1. Há um erro no texto: "Em 1990, o aborto era a terceira causa de mortalidade materna no Brasil." Há inúmeros adjetivos que podem ser utilizados para descrever tais mulheres, mas mãe e materno certamente não fazem parte desta lista! Quer que sugira algum?

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